Servidores de Chapadinha saem às ruas e dão nove dias para prefeito cumprir leis de reajuste salarial
Como se já não bastassem os desmandos da atual gestão para com os serviços públicos de Chapadinha, agora o prefeito Magno Bacelar não quer nem mesmo pagar o salário integral do funcionalismo, com os devidos reajustes garantidos por lei.
Em razão disto, os servidores, em sua maioria professores que não receberam o aumento de 6,81% a que têm direito , fizeram uma paralisação nesta segunda-feira, 05, data marcada para o início do ano letivo nas escolas municipais.
Conforme deliberado em assembleia, às 07 da manhã eles se reuniram no sindicato da categoria (SINDCHAP) e de lá saíram às ruas em protesto até a sede da prefeitura, onde exigiram um posicionamento do gestor acerca do problema ou continuariam com as manifestações. O movimento contou com a participação de vereadores independentes e recebeu o apoio da população em geral.
Acuado, Magno Bacelar recebeu uma comissão representando os manifestantes e solicitou um prazo de nove dias (até quarta-feira, 14) para que sua equipe estude o caso e apresente uma solução. Em contrapartida, os servidores aceitaram e se comprometeram em retornar ao trabalho durante o referido prazo, mesmo sabendo que o prefeito não concedeu os reajustes porque não quis.
Graças a sites como o Demonstrativo do Banco do Brasil, às redes sociais e ao WhatsApp, os servidores estão a par do quanto a prefeitura de Chapadinha recebeu de Fundeb apenas no mês de fevereiro - mais de R$ 11 milhões - e o quanto foi gasto com a folha de pagamento da Educação - menos de R$ 4 milhões. Logo, a comissão aceitou o prazo solicitado pelo prefeito apenas para que ninguém diga depois que os servidores não tentaram, mais uma vez, resolver o caso de forma amigável.
Caso Magno Bacelar não cumpra com sua palavra, a paralisação retornará por tempo indeterminado e, segundo comenta-se nos bastidores, não será suspensa novamente por conta de simples promessas ou pedidos de prazo. É aguardar para ver.