Quando criança, me divertia ao receber "correntes" por baixo da porta. Geralmente um texto escrito à mão em uma folha de caderno, contando uma historinha qualquer e uma advertência ao final, algo como "Se você não copiar isso e distribuir em "n" casas, sua mãe morrerá amanhã!" Ria muito da bobagem e mostrava aos amigos. E sempre tinha algum que levava as mãos à cabeça: "Poxa, cara, porque você foi me mostrar isso?" Daí me pedia o texto para fazer suas cópias! Agora, observem abaixo:
A prática de disseminar correntes é antiga e a internet a consagrou de vez. Além da pegadinha em si, golpistas utilizam o recurso para descobrir emails válidos no intento de enviar "cavalos de troia" e outras pragas para eles. Já recebeu algum email interessante que ao final solicitasse o envio de uma cópia a todos os seus contatos e, inclusive, à pessoa que te enviou? Pois é...
Como o recurso de ameaçar "a vítima" ficou manjado, os criadores de correntes recorreram a outros tais como o "apelo religioso" (se ama Deus/Jesus/Maria, repasse), "polêmicas" (livros de geografia dos Estados Unidos dizem que a Amazônia pertence a eles), "conspirações" (vacina contra a gripe foi criada para matar), "solidariedade" (ver imagem acima) ou apenas imagens e textos engraçados, que "imploram" para ser compartilhados.
As redes sociais se mostraram ambientes ideais para correntes. Apesar de os administradores tomarem medidas para coibir a prática, aquelas correntes "inofensivas", criadas apenas para "se espalhar", ainda congestionam grandes sites como o Facebook - e também a paciência de muita gente!
Os exemplos a seguir - e o anterior - foram selecionados do site E-farsas, que há dez anos vem revelando a verdade por trás de histórias fantasiosas que circulam na net. Confiram (e não ajudem a espalhar essas bobagens, pelo bem das redes sociais!):
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História e foto falsas: "Casal de São Paulo batiza filho como 'Facebookson' e causa polêmica no mundo". História e foto reais: O bebê se chama Ethan James e nasceu em 05/09/11 na cidade de Chino Hills, Califórnia. O jornal na foto real (maior) não menciona o nome do bebê, os pais o exibem apenas para datar a imagem e comprovar a data de nascimento do pequeno Ethan. A história do "Facebookson" foi criada pelo site de humor sensacionalista.com.br. |
Só para não esquecer: O Facebook não doa nenhum centavo a ninguém por postagem compartilhada ou curtida. Nem as outras redes sociais. Ponto final.
PS: Clique em qualquer imagem acima para ir ao post original do E-farsas.com.